quarta-feira, 25 de maio de 2011

CORES QUENTES E FRIAS ILUSTRAM AS FASES DO ARTISTA PABLO PICASSO – UM GÊNIO DO SÉCULO XX

CORES QUENTES E FRIAS ILUSTRAM AS FASES DO ARTISTA PABLO PICASSO – UM GÊNIO DO SÉCULO XX

Dois períodos distintos (dentre outros) caracterizam a obra do artista: fase Azul (1901–1904) e a fase Rosa (1905–1907).

Período Azul



         O primeiro estilo original de Picasso apareceu quando ainda era um artista pobre e desconhecido. A fase azul, de 1901-1904, é assim chamada em razão das nuances frias de azul índigo e cobalto que ele usava. Os quadros, obcecados com esqueléticos mendigos cegos e frangalhos humanos, projetam a melancolia azul de Picasso naquela época, quando ele precisava queimar desenhos para fazer fogo. Trabalhando sem reconhecimento, ele alongava os membros de suas figuras ossudas. São obras sombrias em tons de azul e verde azulado, ocasionalmente usando outras cores. Desenhava prostitutas e mendigos e sua influência veio de viagens pela Espanha e do suicídio de seu amigo Carlos Casagemas. Ele pintou vários retratos de seu amigo, culminando com a pintura obscuramente alegórica de La Vie. O mesmo tom está na água-forte The Frugal Repast, que mostra um cego e uma mulher perspicaz, ambos emagrecidos, sentados perto de uma mesa vazia. A cegueira é um tema recorrente no período e está também em The Blindman's Meal e no retrato Celestina. Outros temas frequentes são artistas, acrobatas e arlequins. O arlequim se tornou um símbolo pessoal para Picasso.



Período Rosa







O Período Rosa (1905–1907) é caracterizado por um estilo mais alegre com as cores rosa e laranja, e novamente com muitos arlequins. Muitas das pinturas são influenciadas por Fernande Olivier, sua modelo e seu amor na época. Tão logo Picasso se instalou em Paris (ele fez sua carreira na França) e encontrou seu primeiro1amor, Fernande Olivier, a depressão desapareceu. Ele passou a usar delicadas cores rosadas e tons de terra em quadros de artistas de circo, arlequins e acrobatas. São quadros são românticos e sentimentais



Bibliografia

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ferramentas da Web 2.0

A Web 2.0 e a Educação

A Web 2.0 pode ser vista como uma nova forma de utilização da Internet por usuários e desenvolvedores, ou seja, a "web como plataforma de utilização".  Desta forma, os programas rodam no navegador do usuário, sendo disponibilizados gratuitamente a partir de servidores das empresas que os desenvolveram. Ela tem sido considerada como a segunda geração de comunidades e serviços, que visa incentivar a criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços entre os usuários da rede.
Mais recentemente, entramos em contato com um outro conceito associado à Web, a mídia social. “Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo.” (Fontoura, 2009).
Neste contexto, o mais importante é desenvolver aplicações que aproveitem a expansão do acesso à rede, aproveitando a inteligência coletiva para seu constante aperfeiçoamento. A Web 2.0 é muito mais que tecnologia, é também uma questão de atitude. Atitude Web 2.0 é agilidade de desenvolvimento, é não tentar fazer como sempre foi feito, mas aproveitar as possibilidades da visão da Web como plataforma voltada para facilitar a vida do usuário. 

Diferenças entre a WEB e a WEB 2.0

Póvoa (2007) oferece uma síntese dos principais padrões que são considerados como parte do grupo de tendências desta segunda geração Web, a saber: 
(1) A Web como plataforma: A Web foi criada para exibir documentos e não aplicações. Entretanto, na Web 2.0 os sites deixam de possuir uma característica estática para se tornarem verdadeiros aplicativos, funcionando como os softwares que rodam no computador.

(2) Simplicidade: Estes “sites aplicativos” visam uma integração mais eficiente com o usuário, com interfaces mais intuitivas. Acessar e utilizar deve ser um prazer e não uma tortura de cliques infinitos. 

(3) Redes sociais: Recentemente, houve uma explosão da audiência em sites que formam e catalisam comunidades, tais como o Orkut e o Facebook, dentre outros, ampliando os espaços de comunicação e trocas de experiências.

(4) Flexibilidade no conteúdo: Esta característica ressalta a autonomia do usuário, que passa a gerar conteúdo (por exemplo, o YouTube), classificá-lo e editá-lo.

FONTE: Acesse o texto completo em:

- Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. Disponível em: http://www.lanteuff.org/moodle/mod/resource/view.php?id=13570 acesso em 10/05/2011

-WEB 2.0, E-LEARNING 2.0, EAD 2.0: PARA ONDE CAMINHA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA? Disponível em:  http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/55200750254PM.pdf acesso em 10/05/2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

WEB 2.0, E-LEARNING 2.0, EAD 2.0: PARA ONDE CAMINHA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA?

Crescimento contínuo da Educação a Distância
Em 2006, o Brasil teve cerca de 2.279.000 pessoas matriculadas em cursos a 
distância de diversas naturezas. A análise de alunos credenciados indica um 
crescimento de 54% em relação ao ano anterior. Considerando apenas os 
cursos de graduação e pós-graduação, observou-se um aumento de 91%. Os 
sucessivos aumentos de procura e oferta evidenciam que a EaD fincou raízes e 
chegou para ficar. A mídia mais utilizada em cursos a distância continua sendo 
o material impresso (86%). O assim chamado “e-learning” ocupa o segundo 
lugar, com 56%. Apesar da predominância da mídia “convencional”, a 
tendência é o uso cada vez maior da internet na EaD. Na medida em que 
aumenta continuamente o número de pessoas e domicílios com acesso à rede 
mundial de computadores, a internet vai praticamente se impondo na EaD. 
Também aqui não é exagero dizer: a internet chegou para ficar. Sem dúvida 
alguma, a internet é o ponto de partida para a “Busca de Novos Domínios e 
Novos Públicos”, que constitui o tema do 13º Congresso Internacional ABED de 
Educação a Distância. Neste contexto é impossível deixar de refletir sobre as 
implicações da web 2.0.  2
O que é web 2.0 
O termo “web 2.0” começou a ganhar destaque com a primeira conferência 
sobre web 2.0 em 2004 e a partir de um artigo de Tim O’Reilly, publicado em 
2005. Neste artigo, O’Reilly apresenta possibilidades e competências centrais 
de empreendimentos baseados na web 2.0. Desde lá, o termo é amplamente 
comentado e discutido, mas as definições e delimitações nem sempre são 
consensuais. Apesar disso, parece haver concordância de que se trata de 
desenvolvimentos tecnológicos e sociais que levam a uma nova atitude diante 
da internet. O acento não está na tecnologia, mas na nova forma de utilização 
da internet. Web 2.0 é caracterizada pela intensificação da participação e do 
efeito-rede. Fala-se em usuários mais ativos e em utilização da inteligência 
coletiva. Criação, utilização e remixagem de conteúdos tornam-se atividades 
simples e corriqueiras. Em suma: os usuários passam de meros consumidores 
a produtores. A web 2.0 também é plataforma que reúne dispositivos e serviços 
variados. Em outras palavras, é a internet ubíqua: pode ser acessada de 
diferentes dispositivos, praticamente em qualquer lugar. Críticos lembram que a 
idéia de participação e colaboração em rede já estava presente desde os 
primórdios da internet e que muitas tecnologias atribuídas à web 2.0 já eram 
anteriores a esta discussão. Todavia não há como negar que a produção de 
conteúdos e a interação eram limitadas pela necessidade de conhecimentos de 
programação e que há novas tendências, tanto em termos tecnológicos, como 
no comportamento dos usuários.  
As características centrais da web 2.0 são resumidas por Kerres nas seguintes 
comparações: 
• Usuário versus autor. Enquanto na “web 1.0” o usuário era visto como 
recipiente de uma página, na “web 2.0” ele torna-se também autor, 
incluindo opiniões e conteúdos. Em vez de apenas ler, o usuário 
modifica e (re)cria conteúdos.  
• local x remoto: as fronteiras entre processamento/armazenamento local 
e remoto de dados deixam de existir. Os dados que antes eram 
gravados no computador pessoal agora migram para servidores remotos 
e podem ser acessados via navegador de internet a partir de qualquer 
lugar.  
• privado x público: o privado torna-se cada vez mais público. Arquivos, 
acontecimentos pessoais, agenda, lista de favoritos são compartilhados 
na rede e tornam-se acessíveis a outras pessoas. 

BIBLIOGRAFIA

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