A Web 2.0 e a Educação
A Web 2.0 pode ser vista como uma nova forma de utilização da Internet por usuários e desenvolvedores, ou seja, a "web como plataforma de utilização". Desta forma, os programas rodam no navegador do usuário, sendo disponibilizados gratuitamente a partir de servidores das empresas que os desenvolveram. Ela tem sido considerada como a segunda geração de comunidades e serviços, que visa incentivar a criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços entre os usuários da rede.
Mais recentemente, entramos em contato com um outro conceito associado à Web, a mídia social. “Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo.” (Fontoura, 2009).
Neste contexto, o mais importante é desenvolver aplicações que aproveitem a expansão do acesso à rede, aproveitando a inteligência coletiva para seu constante aperfeiçoamento. A Web 2.0 é muito mais que tecnologia, é também uma questão de atitude. Atitude Web 2.0 é agilidade de desenvolvimento, é não tentar fazer como sempre foi feito, mas aproveitar as possibilidades da visão da Web como plataforma voltada para facilitar a vida do usuário.
Diferenças entre a WEB e a WEB 2.0
Póvoa (2007) oferece uma síntese dos principais padrões que são considerados como parte do grupo de tendências desta segunda geração Web, a saber:
(1) A Web como plataforma: A Web foi criada para exibir documentos e não aplicações. Entretanto, na Web 2.0 os sites deixam de possuir uma característica estática para se tornarem verdadeiros aplicativos, funcionando como os softwares que rodam no computador.
(2) Simplicidade: Estes “sites aplicativos” visam uma integração mais eficiente com o usuário, com interfaces mais intuitivas. Acessar e utilizar deve ser um prazer e não uma tortura de cliques infinitos.
(3) Redes sociais: Recentemente, houve uma explosão da audiência em sites que formam e catalisam comunidades, tais como o Orkut e o Facebook, dentre outros, ampliando os espaços de comunicação e trocas de experiências.
(4) Flexibilidade no conteúdo: Esta característica ressalta a autonomia do usuário, que passa a gerar conteúdo (por exemplo, o YouTube), classificá-lo e editá-lo.
FONTE: Acesse o texto completo em:
- Ferramentas da Web 2.0 e as Comunidades de Prática. Disponível em: http://www.lanteuff.org/moodle/mod/resource/view.php?id=13570 acesso em 10/05/2011
-WEB 2.0, E-LEARNING 2.0, EAD 2.0: PARA ONDE CAMINHA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA? Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/55200750254PM.pdf acesso em 10/05/2011
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